6 de agosto de 2016

22:43 temporada de gripe- Bazar Pamplona

Eu deveria estar estudando, mas estava relendo alguns posts aqui e não pude deixar de escrever alguma coisa. Enfim estamos aqui com 17 anos, sim Pipoquinha, você está sobrevivendo ao Ensino Médio, mas devo te dizer que não sou mais tão estudiosa assim. Aquele seu amigo de SP desapareceu,a Gabi ainda é sua melhor amiga, a única que restou daquela época. Seu melhor amigo gosta de poesia e tem nome de dicionário. Você conheceu Jout Jout, Prazer, e Meg Cabot lançou um livro novo do Diário da Princesa ano passado (contém spoilers), Mia casou e está grávida. Você também cresceu, não tanto quanto a Mia, mas cresceu. Já se apaixonou tantas vezes, que nem sei. Largou os livros de romance (amém), e agora você lê Clarice Lispector e vai à palestras de professores de literatura, e tem companhia para exposição da Frida. Aliás, nunca estivemos tão envolvidas com arte como agora. Não, você ainda não tem namorado. Mas chegamos num ponto da nossa vida, que é mais fácil perceber que a vida é maravilhosa com ou sem namorado. E você teve uma cachorra depois da Lilica. MILEY CYRUS NÃO É MAIS A MESMA. E faz um bom tempo que não assisto ao Maravilhoso Mundo de Disney. E sim, você teve beijos muito melhores que seu primeiro beijo. SENHOR DOS ANÉIS É MELHOR QUE HARRY POTTER, você vai descobrir isso. Lembra que você sempre quis um quarto só pra você? Agora você tem. E ai... estamos conhecendo pessoas tão legais e músicas tão boas. ESCUTA OF MONSTERS AND MEN AGORA. E você está ensaiando uma variação agora. Desistiu de psicologia aliás, Letras é o caminho, não sei como não percebemos isso antes. Você e a Bia ainda se falam pelo Twitter. E você arrumou barraco com Melina Souza, sua estante nunca esteve tão cheia. Mas ainda tenho os mesmos medos do futuro, 3 anos passaram rápido mesmo, não faço ideia se vou conseguir passar no vestibular, miga. Sim, você chama as pessoas de miga agora, conforme-se. Avril Lavigne sumiu. Indie é a febre agora, as pessoas estão começando a escutar as músicas que você escutava, por incrível que pareça. E AH!!! MAPA ASTRAL!!!! As pessoas acreditam nisso agora e vão parar de te zoar por você ser viciada em astrologia. Seu problema de pele voltou aliás, mamãe e papai continuam do mesmo jeito, e você ainda não tem um gato. O primeiro menino que você gostou desapareceu da sua vida. Mas terceiro ano tá ótimo, porque você não está estudando nada. Mas o tanto de exposições que você foi esse ano... VOCÊ FOI MODELO DE PINTURA CORPORAL, MULHER. Já pensou nisso??? Ahhhhh!!! Sabe aquele menino que a gente achava bonitinho na quinta série? Você só vai conseguir ficar com ele esse ano, mas nem empolga porque ele não é nada disso que você pensa. Esquece essa imagem de garotinho cult pianista. Ele toca música brega. Só isso. Enfim, aproveita aí o primeiro ano, tenta sofrer menos, ou não, sei lá. Mas você vai sobreviver, relaxa. Tá bem? Então tá bem.

(pra quem está lendo isso aqui, agora eu escrevo aqui: umacartaparaclaric.wix.com/umacartaparaclarice)

10 de junho de 2015

Pra nós (e pro mundo inteiro), todo amor do mundo

(Estou aqui apenas para não falar sozinha)    

     Na verdade, talvez eu até esteja falando sozinha já que nem tenho mais 200 leitores como antes, e faz anos que não venho aqui. Mas se você faz parte da pequena parcela do mundo que veio parar aqui (você faz parte de tipo, 0,00001% da população. É serio. Pode ser menor que isso. Sinta-se abençoado! Foi o destino que te trouxe aqui! Ou um link do Google, nunca se sabe).
     Enfim, sou uma estudante do ensino médio apenas, católica, com pais católicos, etc, etc. Em meio a esses dramas de vestibular e provas, sempre acabo aliviando essa pressão toda assistindo séries de terapia e conversando com minha cachorra. Sim, eu converso com minha cachorra e não me sinto louca por isso, porque sei que muita gente conversa sozinho, eu pelo menos tenho um ser vivo não fotossintetizante pra me ouvir. E em meio a essas conversas todas, eis que estava vendo alguns vídeos no youtube e me aparece aquele propaganda super polêmica em que pessoas se abraçam. Sim, estou falando da propaganda do Boticário. E esses dias eu vi uma campanha da Coca Cola com um casal gay e um filhinho, e a frase em cima "Nós escolhemos a felicidade ao invés da tradição", lá vem um
monte de comentário sobre a família tradicional brasileira, etc, etc.
    Sei lá, só queria me expressar aqui. Por que as pessoas querem se meter tanto no amor e na felicidade das pessoas? Entre os comentários que já ouvi e li, tem um que diz o seguinte: "o problema das propagandas, é que elas influenciam crianças, influenciam pessoas a serem gays, existem pessoas que nem são gays, nem sentem atração pelo mesmo sexo, mas por conta dessas coisas todas que a mídia impõe hoje, acabam se tornando". Essa frase pra mim é tão problemática. Primeiramente quero dizer que os pais são responsáveis pelo que seus filhos assistem, então não culpem a mídia por isso. Segundamente (eu vou falar segundamente mesmo, porque não tem corretor nenhum aqui pra falar que isso é errado. Chupe ENEM), se a gente gostasse das pessoas por pura influência, não existiriam gays, a quantidade de livros, filmes, novelas sobre romances héteros é infinitamente maior do que de romances gays, então não, essa não é uma boa justificativa pra quererem boicotar uma propaganda, eu sou hétero, sempre fui e sempre serei, mas não por influência nenhuma de mídia e essas coisas todas.
     E lá vem a parte que mais me revolta "existem pessoas que nem sentem atração pelo mesmo sexo, mas por conta dessas coisas que a mídia impõe, acabam se tornando". Veja bem, eu sei o que eu sinto, eu sei de quem eu gosto, mas de quem você gosta ou o que você sente, mesmo que você me fale, nunca entenderei 100%. Quem vê cara, não vê coração. Quem é você pra falar se aquela pessoa sente ou não sente atração por fulano ou siclano? Não me diga que é pela forma que ele fala, se veste ou age, porque o nome disso é julgar. Nenhum ser humano tem o poder de saber o que se passa no coração do outro. Além disso, existem milhões de casais héteros, em que as duas pessoas estão juntas por puro interesse, por comodismo, tem gente que não sente atração pelo parceiro, mas está lá 10, 15 anos juntos. Vai criticar também? Como você pode ter certeza que sua amiga que está casada com um cara há 20 anos gosta mesmo dele? Sente desejo por ele? Ela pode nem sentir atração por ninguém. Mas cabe a você falar que isso é certo ou errado? As pessoas escondem sentimentos, sejam elas gays ou heteros. E não cabe nem a mim nem a você, querer resolver isso.
     Outra coisa que eu escuto muito é que o fato de hoje em dia as novelas mostram casais gays, beijo gays, e propagandas até que bonitinhas como a do Boticário com gays se abraçando, porque querem que a gente engula o homossexualismo como algo natural. E não é? Por que isso não seria natural? Vou me contradizer agora, pois eu acredito até que a mídia influencie sim. O número de gays assumidos hoje é bem maior do que antigamente, não por nenhuma comprovação cientifica que eu li, mas pelo que eu vejo mesmo. A mídia sim, teve um papel importante nisso. Ela mostrou que as pessoas podem se aceitar como elas são, que elas não têm motivo pra achar que o que elas sentem é esquisito, é tão normal quanto um homem gostar de uma mulher e vice-versa. Não é doença. Ela mostra que o fato de você gostar de uma pessoa do mesmo sexo que o seu, não te impede de comemorar o dia dos namorados como os heterossexuais comemoram. Afinal, qual o problema de amar? Não entendo qual é o problema de dois homens se beijarem em um novela das nove. Se duas pessoas se amam e se gostam, por que elas não podem se beijar e ficar juntas? Eu concordo que essas propagandas tem um objetivo de lucro também, já que os consumidores podem aumentar, é um incentivo a compra sim, mas por que não um incentivo para que as pessoas sejam felizes como elas são? Independente do que o coração delas escolheu?
     Como provavelmente não tem ninguém lendo, não vou economizar palavras aqui. Sou uma velha e assisto á Ellen Degeneres, um programa de entrevistas (muito divertido por sinal, rio muito, GNT, todo dia 14hrs) americano, em que inclusive, Ellen, é lésbica (a esposa dela é a Portia, uma loirinha que atua em Scandal), e esses dias eu estava vendo uma entrevista com a criadora (produtora talvez seria a palavra mais correta, não sei) do seriado Transparent (que segundo minhas pesquisas, ganhou o Globo de Ouro de melhor série em 2015). O seriado é sobre um velhinho, pai, que assume à família que é um transgênero (sim, eu sei que gays e trangêneros não são a mesma coisa, mas espere um pouco que você vai entender), o mais incrível é que a história toda é baseada na história do pai da produtora (me desculpem a preguiça, mas não encontrei nem me lembro o nome dela). Durante a entrevista (que inclusive eu chorei, um pouquinho, apenas), a Ellen diz uma coisa interessante, que bom, esse pai era um senhor com a idade avançada já, se ele viveu por tanto tempo sendo homem, por que querer mudar? E ela mesmo responde a pergunta, simplesmente porque ele queria ser feliz esse restinho da vida, sendo quem ele realmente é, como ele sente que é.
      E aí que quero reafirmar o que eu já disse, e dizer mais algumas coisas. Muitas pessoas vivem reprimindo sentimentos, vivendo com quem não sentem atração, vivendo com pessoas pelas quais não são apaixonadas, e daí eu não me refiro somente a quem é gay e vive como se fosse hetero, mas também a heterossexuais, que mesmo sentindo atração pelo sexo oposto, não são apaixonadas, nem realmente felizes com seus companheiros. O que essas propagandas e novelas e beijos públicos tentam mostrar é que essas pessoas podem se abrir sem se sentirem esquisitas, e que é normal sim. O amor é algo normal. Fantástico até. Que gays, lésbicas, transexuais, podem ser felizes sendo quem eles realmente são, sem mascaras. Porque a questão é que é um pouco difícil se abrir quando uma sociedade inteira quer te massacrar.
      Eu disse lá no inicio que sou católica, porque não é segredo que o cristianismo não apoia os gays. Mas eu apoio, porque sou totalmente a favor de as pessoas beijarem quem elas quiserem, serem felizes da forma que elas quiserem, a felicidade e o amor dos outros não me agride, não me ofende. Sou católica porque acredito em Deus, preciso acreditar porque preciso de apoio espiritual, mas não vou me aprofundar nisso porque não é esse o meu ponto. Mas se eu tiver que ir pro inferno por apoiar que as pessoas sejam felizes, eu irei. Não sou a favor da família tradicional brasileira, acho que gays devem adotar crianças sim. São seres humanos como eu e você. Talvez um casal de lésbicas tem mais capacidade de cuidar e educar uma criança do que eu. Não tenho amor ao próximo porque está nos dez mandamentos e vou pro inferno se não fizer assim. Amo ao próximo porque faz bem, ódio só machuca, a mim e ao próximo. Por que complicar a vida? Deixe que as pessoas se amem e sejam felizes, enquanto você julga um e outro e faz seu discurso de ódio no facebook, eles estão lá se amando e talvez sendo mais felizes que você com seu casamento de fachada, apenas porque não queria ficar sozinho. Se você se importa tanto com a saúde da nossa sociedade, do mundo e a influência que a mídia pra sua família e pros seus filhos, desligue a TV e vá ler um livro pra eles, ajude um asilo, faça trabalho voluntário, qualquer coisa vai ajudar mais o mundo do que seus comentários odiosos sobre a relação amorosa dos outros.
     Sei lá, é isso. Sexta é dia dos namorados e eu ficarei sozinha com a minha cachorra, mas sejam felizes com seus namorados e namoradas, agarrem eles mesmo porque amor é tudo o que importa na vida!
     Estava com saudade de falar sozinha aqui, mas foi bom voltar. Um beijo e um abraço apertado.

31 de julho de 2014

Como se eu estivesse revirando fotografias antigas





     Olá, meu nome Amanda, tente imaginar uma garota de cabelos cacheados, de moletom, debaixo dos cobertores digitando. Sim, essa sou eu. Se você está lendo este post, provavelmente é um  leitor antigo e me conheceu quando eu ainda era Pipoquinha, se você é um leitor novo, seja bem-vindo.
     Não sei o que me deu pra vim aqui, as coisas mudaram, estou digitando mais rápido, o Painel do Blogger mudou, os blogs mudaram, mas sei lá, gosto de ver coisas antigas, e resolvi entrar no meu antigo blog que criei quando tinha 11 anos. Vamos voltar um pouquinho no tempo.
     Eu tinha 11 anos, minha melhor amiga era a Gabi, eu tinha outras 4 amigas, lia muito romance, e era uma garota apaixonada. Ficava imaginando como seria o meu primeiro beijo, como seria quando eu estivesse no ensino médio, queria ser bailarina, e criei um blog por bobeira, apenas por hobbie mesmo. Eu adorava música clássica e tinha um quê intelctual de quem sabe a diferença entre uma literatura francesa e literatura britânica.
     Agora aqui estou eu. 15 anos. Meu Deus, tenho 15 anos. Já posso ser do tipo de pessoa que diz "há dez anos atrás...", tudo bem, não é como se eu estivesse criando rugas, ou um cabelo branco estivesse aparecendo no topo da minha cabeça, mas ainda assim.
      Eu já beijei, meu primeiro beijo foi horrível, tenho mais amigas que os dedos das minhas mãos podem contar, a Gabi continua sendo minha melhor amiga, eu viajei pra Disney, fui à Nova York, eu abracei o Mickey. Sim, eu abracei o Mickey. Fui em um show do Paul Mccartney, e sinceramente, foi o melhor show da minha vida.Hoje em dia me chamam de Brotinho, porque continuo sendo pequena, não sonho mais em ser bailarina, e vai fazer 4 meses que não entro em uma sala de balé. Hoje em dia eu leio Harry Potter e O senhor dos Anéis. Perdi esse ar de intelectualidade, porque enfim, não sou tão inteligente assim. O Ensino médio não é um bicho de sete cabeças e eu continuo sem namorado. A única coisa que me aquece em dias frios, é o meu cobertor e chá. Não tive nenhum cachorro depois da Lilica e falar dela ainda faz meus olhos encherem de lágrimas. Minha playlist não tem só música clássica, agora escuto Beatles e bandas que ninguém conhece. Meu melhor amigo é paulista e eu na verdade nunca o vi pessoalmente. O futuro está batendo na minha porta, preciso decidir que curso quero fazer, o que vai ser da minha vida daqui a três anos, afinal se quinze anos passaram tão rápido, quem dirá três. E eu tenho medo. Muito medo.
     Tenho medo de quando eu voltar aqui no blog e disser, "meu deus, tenho 20 anos, sim, 20 anos", por isso acho que vim aqui, porque sei que aquela garota de 11 anos que sonhava com seu primeiro beijo ainda está em cada texto, no layout, em cada letra desse blog. O mesmo motivo pelo qual eu guardo textos e fotos antigas, que ainda tenho a minha conta de um site de playlists antigo, que ainda tenho alguns bilhetinhos que eu escrevi pro único garoto que eu gostei minha vida inteira, mas que nunca tive coragem de entregar. É como se eu mantivesse aquela garota viva, e vim aqui é visitar ela, dizer um "oi! Olha só como eu estou, você vai conseguir passar por todas essas coisas, relaxe, Pipoquinha".
     Ainda lembro da Lary, da Bia do Minha Leituras, da Tiffany que gostava de Hannah Montana, e de uma garota chamada Geronda que gostava de Beatles como eu e queria casar com o príncipe Harry.
     A verdade é que acho que nem tudo ainda está tão perdido. Continuo rindo das mesmas bobagens, ainda me apaixono por personagens de livros de romance e o Paul ainda é o meu Beatle predileto. Eu ainda falo sozinha, assisto filmes antigos e finjo que estou gripada pra não ir pra aula. Ainda escrevo cartas pra Amelie, minha amiga fantasma, ainda gosto da minha estante organizada. E exatamente como o about da coluna ali do lado diz, eu ainda sou Ariana e gosto de citações de livros e filmes e pessoas famosas. Ainda concordo com a Coco Chanel quando ela diz que a maior inteligência ainda é pensar com a própria cabeça. A diferença, é que agora tenho uma varinha da Mione e uma caneca com chá e leite na minha mão.
        Ainda escrevo textos longos e pego imagens aleatórias do We Heart It. E se você veio aqui e leu o texto até o final, só tenho a agradecer. Esse blog faz parte de mim, de verdade (continuo melancólica do mesmo jeito).
       É isso amores,
                          beijinhos (isso nunca muda)
Até algum dia ;)

3 de outubro de 2013

O teorema Katherine



    
     Hey!! Então, faz umas duas semanas que eu terminei de ler o Teorema Katherine, e estou completamente apaixonada pelo Green.


     O Teorema Katherine conta a história de Colin, um prodígio que durante a sua vida inteira só namorou com meninas chamadas Katherines (18 para ser mais exata), até que no 19º término de namoro Colin está acabado e Hassan, seu melhor amigo o chama para um viagem de carro para descansar um pouco a mente, e é nessa viagem que tudo acontece. Colin na realidade, é como eu, que passa a vida inteira tentando buscar algo útil pra se fazer nessa vida, até que durante a viagem surge a ideia de fazer um Teorema que prevê quanto tempo durará, como serão os próximos relacionamentos de acordo com dados. Enfim, se eu continuar falando vou contar o livro inteiro.
     Mas é muito, muito bom. Primeiramente porque é uma espécie de romance nerd, e não tem coisa que me atrai mais do que um romance nerd. O livro é todo cheio de notas de rodapé, o que eu achei muito legal, porque parece que o livro é um caderninho de anotações (!!!!!). 
     O John Green, pra quem ainda não conhece, é o escritor de A Culpa é das Estrelas (livro que vou resenhar daqui a alguns dias), que mais da metade da população brasileira já leu (muito bom por sinal), ele tinha (ou tem) um canal de vídeos no youtube (aqui pra quem quiser ver) que ele dividia com seu irmão (ou será primo? Por sinal, uma gracinha).
    É isso gracinhas. Alguém já leu O Teorema? Gostou? Comenta!

2 de outubro de 2013

Olá mundo! Voltei!



     Olá pessoinhas!!! Há quanto tempo não entro aqui? Sei lá... o aniversário de 2? 3? 3 anos de blog é esse mês não é?
Então... eu meio que desapareci, peço desculpas, mas é porque minha vida anda meio corrida, eu estava fazendo muitas aulas de dança, estudando muito, sem tempo até para respirar! Mas resolvi voltar...
     Apesar de eu achar que ninguém vai ler esse post e eu estou falando sozinha, queria dar algumas notícias minhas. Primeiro que eu estou parada fisicamente, ou seja parei de dançar (:O), segundo que voltei pro meu twitter (quem quiser seguir, fique a vontade, só não repare a bagunça twitter) e o meu we heart it caso alguém queira (we S2 it), comecei a escrever um livro (!!!!!!), conheci bandas novas, estou lendo muitos, mas milhares de livros (resenhas estão por vir galera!), inclusive Harry Potter, tenho um livro autografado da Paula Pimenta (sim, me rendi a Pimentinha, ela escreve bem), comecei a assistir animes, enfim... acho que tem muita coisa pra um post só.
     Estava com saudade desse mundinho aqui, de escrever de lê outros blogs. Se tudo der certo, e se Deus quiser vai dar, eu volto a escrever aqui, agora tenho taaaanta coisa pra recomendar pra vocês!!! Quem sabe a gente não sorteia algum livro um dia desses né?
     Bom, é isso meus xuxus, fico feliz em voltar a escrever! Até mais!!

xoxo

17 de março de 2013

E a diversão onde fica?



     Então né meu povo, sei que muitos leitores vão achar estranho eu falar isso, afinal  eu acho que eu já deixei bem claro que eu sou meio contra carnaval, considerando que o brasil se organiza para festas mas contra a corrupção ninguém se mexe, mas enfim, falo disso depois. Esse domingo teve um evento super divertido aqui em Brasília chamado Guerra de Tintas, eu não sabia mas ele acontece todo ano, mas esse ano meio que lotou! Eu não fui, porque estava meio desanimada, mas algumas amigas minhas foram e pelas fotos tipo, WOW! Foi demais, foram cerca de seis mil pessoas!
     Em resumos nessa guerra de tintas, o povo (em geral a galera mais jovem) levam garrafas, baldes, arminhas com tinta guache e ficam jogando uns nos outros, em teoria parece ser algo muito chato, mas é divertido e tudo mais, o fato de simplesmente se divertir por nada!
Enfim, eu vi a reportagem sobre o evento no Correio Brasiliense, e tinha um povinho indignado comentando "ah, porque dizem que os jovens de hoje são antenados, antenados para a estupidez" e "organizar uma passeata contra a corrupção ninguém quer" e ainda "dane-se a política! Vamos jogar tinta uns nos outros". Posso falar? Pessimismo também num leva ninguém a lugar nenhum não gente! Pelo amor de Deus, não pode mais se divertir? Que tal então se a gente proibir os programas humorísticos e substituir por debates sobre nosso "atual mundo contemporâneo"?
     Eu realmente acho que a gente tem que se preocupar com os problemas do nosso país, mas poxa, a galera estava ali apenas pra se divertir, não para incomodar ninguém rir um pouco conhecer gente nova, e não que isso significasse que eles não se importavam com o problemas da política, mas relaxar um pouco faz bem pra saúde sabia? Isso sem falar, que a maior parte que foi pra guerra tinham 13, 14, até 22 anos mais ou menos; esse povo estuda, tem colégio, faculdade, por enquanto não tem que trabalhar, qual o problema de se divertir um pouquinho, conhecer gente nova?
     Daí, esse povo que tem que trabalhar, que tem contas pra pagar ficam atazanando a gente que não tem o que fazer! A gente tem que estudar? Temos que estudar! Mas ninguém, ninguém, ninguém nesse mundinho estuda 24hrs por dia, sete dias por semana; mil vezes melhor que ficar em casa assistindo TV.
Daí vem o quesito carnaval. Já falei aqui que não gosto muito, porque enfim né. Eu não gosto muito de carnaval porque o dinheiro que poderia ser investido nos hospitais, na educação é investido nesses dias de festa. Esses flashs mob, igual a Guerra de Tinta, NÃO INCLUIU O GOVERNO, foi algo totalmente organizado pelo face e pelo twitter, sem envolver dinheiro de ninguém. Se não estava incomodando ninguém, se não mexia com dinheiro de governo, se não desrespeitava ninguém, qual é o problema?
     Acho que a gente tem que se preocupar com a corrupção, acho que a gente tem que se preocupar com o governo, com a política; mas as vezes levar a vida com um pouco mais de leveza não é ruim! Então, pessoas adultas, deixem a gente se divertir um pouco, ontem vocês passavam pela mesma situação, de rir um pouco, de se divertir; deixem a gente aproveitar enquanto se divertir não custa nada, e AINDA não é proibido ;) Ser feliz faz bem!
"Porque no fim tudo começa com a diversão" (quem disser de que propaganda eu tirei essa frase ganha um seguidor! \o/)

11 de março de 2013

A que ponto chegamos? (e a que ponto ainda vamos chegar?)


     Eu já falei sobre esse assunto aqui no blog mas queria retomar.Esses dias eu estava vendo a propaganda da Claro, que é de um menininho que vai para a casa do avô e leva o tablet, fico pensando: a que ponto chegou a infância?
     Podem me chamar de cafona, do que for, mas acho um absurdo ver crianças de dez anos andando por aí com seus tablets, iphones, ipads e i mais sei lá que, quando deveriam estar se divertindo, brincando de bonecas, sei lá. Meu Deus, eu me lembro como se fosse ontem de eu estar assistindo A Bela Adormecida no vídeo cassete, enquanto hoje tem crianças que assistem pelo computador e acham superdivertido. Não sei aonde que elas vêem diversão, a imagem é ruim, e você assiste ali, sozinho. Cadê a graça de você colocar o filme, escolher bonitinho e ficar atazanando sua mãe pra assistir contigo?
     Hoje todo mundo vive isolado, numa bolha! Skype, facebook e twitter. Eu tenho, uso e adoro nada contra. Mas está chegando ao cúmulo do absurdo! Daqui a pouco as pessoas não vão mais umas nas casas das outras, pra visitar, daqui a pouco nossa sociedade vai chegar ao cúmulo da alienação, ao ponto de dizer: "pra que é que eu vou visitar fulano na casa dele pra ver se ele melhorou daquela doença se ele pode falar comigo pelo skype?". As meninas simplesmente não vão mais sair de casa para brincar de bonecas, afinal, pra quê, se você pode ter milhares de bonecas virtuais e brincar com quantas amigas você quiser online?
     Outro absurdo são os livros. Sério, isso é algo que eu nunca vou aderir na minha vida: livros virtuais. Cadê o gosto de você ir na livraria, de falar com o vendedor, pegar o livro, sentir o papel? Pelo amor de Deus gente! Se uma das maiores alegrias da minha vida é quando minha mãe me chama pra gente comprar um livro, o que será de mim quando, pra você comprar um livro é só baixar pela internet? Nossa vida já é tão fechada em escola-casa-inglês-casa-escola-casa, que ás vezes ver a luz do sol ou simplesmente ver o rosto de pessoas desconhecidas, esteja se tornando algo quase que bizarro para as pessoas; considerando que qualquer coisa você já pode resolver na ponta dos dedos.
     Creditando um cronista/noveleiro (Walcir Carrasco), ninguém para pra pensar que tuuuuudo isso precisa de bateria. Cruzes credo! Ainda tá pra nascer o dia que na hora que eu quiser ler um livro eu precise de esperar meia hora pro computador carregar! As pessoas dizem que isso tudo é pra "facilitar nossa vida", mas sinceramente? Prefiro mil vezes comprar um poket book, do que baixar pela internet. um poket book você enfia na sua bolsa e sai, quando você baixa, é quase que indispensável você levar um bolo de fios dentro da sua bolsa.
     Ainda falando do contato com as pessoas, já pararam para pensar, que daqui a pouco você mal verá sua mãe? Considerando o fato de que o destino das nossas escolas é terem aulas virtuais? Gente, sinceramente, meu ânimo de acordar cedo e ir pro colégio pra conversar; odeio com todas as minhas forças aquelas aulas (menos a de artes, é claro), mas eu amo chegar e jogar conversa fora com minhas amigas; com aulas virtuais eu morreria de depressão, sem brincadeira nenhuma. Imagina você acordar ligar seu computador pra ver a porcaria da cara do professor pela internet, você está com tédio, queria estar fazendo mil coisas, olha pro lado e a única cara que você vê é a do seu cachorro :P E quando a internet cair? Imagina o inferno que vai ser? Você PRECISAR daquela aula e simplesmente não poder ter porque o mundo está se acabando em chuva! Deus me livre!
Imagine os namoros então! Gente, se na maioria das vezes o garoto que a gente gosta é aquele que senta do seu lado, se você tiver aulas online, como você vai gostar de alguém? Será a geração de assexuados! Pelo amor!
     Ah, voltando a propaganda da Claro (acho que falo tanto que acabo perdendo o fio da meada hihihi). Na propaganda o menininho vai passar o fim de semana na casa do avô, mas acaba que ele passa quase o dia inteiro navegando na internet. Pra mim é o cúmulo, e o pior, é que eu não duvido nadinha que daqui a alguns dias o mundo vai estar exatamente assim. Antigamente, a gente ia pra casa dos nossos avós pra ver nossos primos, conversar com nossas tias... hoje em dia, essas crianças levam a tira colo seus tablets e passam 24 horas por dia jogando.
     E o pior não é só essa baboseira toda que eu estou falando de diversão, etc, etc. Ninguém para pra pensar nos problemas de saúde. Com o avanço da tecnologia, o manuscrito vai sumir, e tudo vai passar a ser digitado, as crianças simplesmente não vão mais escrever, ou seja uma parte do cérebro dela  não vai se desenvolver tão bem quanto se ela escrevesse ao invés de digitar; brincar também é algo que faz bem para a saúde, correr, pular, que seja brincar de bonecas, isso movimenta o corpo, com bonequinhas virtuais isso não será possível. E falar então? Que se brincar, daqui a algum tempo a conversa será totalmente extinta pelos diálogos inbox? Pode parecer um absurdo, tipo "oooh que viagem", mas pensem que o computador para os nossos bisavós também era algo "ooooh, que loucura". Do jeito que esse mundo está indo, não duvide de nada.
     Por fim, eu não duvido nada que aquele filme Wall-e seja uma viagem para o futuro. Todo mundo diz que isso é "evolução", mas eu chamo de preguiça! Qual a dificuldade de você mudar a marcha do carro, ou simplesmente, sei lá, ligar a TV com as próprias mãos? Daqui a alguns anos seremos todos gordos e alienados, com um controle na mão e sendo paparicados por robôs, estale o dedo que sua cama está pronta, bata palma três vezes que a porta abre. Por um acaso, devemos lembrar que temos mãos e pernas sabe. Se o controle remoto sumiu, levante-se do sofá e aperte o botão como "mágica" a televisão liga sabia? Se seu carro quebrou, não é o fim do mundo, você pode ir até a padaria da esquina andando, em cinco minutos você chega, não vai morrer! 
     Enfim, de qualquer forma, continuarei guardando minhas bonecas de plástico que não falam, comprando livros de papel e fofocando mais pela voz do que por palavras digitadas. Porque enfim, acho que alguns pequenos prazeres da vida como ir no início do ano comprar uma agenda (de papel só pra variar sabe), cadernos, livros, lápis e borrachas, ao invés de só baixar tudo pela internet, ou o simples fato de ir na casa de uma amiga tomar um chá ao invés de combinar um horário pra gente conversar pelo face, são algumas das coisas que nunca deveriam deixar de existir, mas que infelizmente, graças a "evolução" dos seres humanos estão sumindo aos pouquinhos, sem a gente perceber mas etsão sumindo (como Lps substituídos por Cds!).
Beijinhos, da velha!

5 de março de 2013

Le Moustaches

     Então pessoas, esse era um assunto que era para eu ter comentado aqui a tempos, é sobre os bigodinhos, os famosos moustaches. Isso virou até modinha, em roupas, colares, brincos, pulseiras, relógios, vestidos, tatuagens, canecas, xícaras, unhas, etc, etc. Se você procurar a tag no we heart it "moustaches" vão aparecer inúmeras páginas. Mas o que me indigna é: esse povo não sabe nem o porque e pra que é que serve esse bigodinho. Aposto que se você perguntar para a editora da Capricho que diabos significa esse bigode, ela não vai saber responder. Ela não tem a resposta mas eu tenho!
     A alguns anos (se não me engano 2003) um grupo de australianos, começou a fazer uma campanha na internet contra o câncer de próstata, e o símbolo era o bigodinho (só quem tem câncer de próstata são homens, e só quem tem bigode são homens, daí o uso do bigode). Na realidade, essa campanha já tinha acontecido nos anos 70, o nome do movimento era Movember (mo de moustache e vember de november [novembro em inglês]), mas isso não vem ao caso.
A questão é que o povo sai usando por aí sem nem saber o significado, o triste é que na verdade o bigodinho REALMENTE PERDEU O SIGNIFICADO, virou simplesmente uma modinha de um desenho bonitinho, virou um símbolo vazio, sei lá.
     Graças a deus, é um desenho que significa uma coisa bonita né? Porque imagina se significasse uma coisa feia? O povo ia sair por aí usando camisetas com o símbolo, sem nem saber o significado e ia ficar por isso mesmo (isso prova o quanto esse mundo é cheio de Maria-vai-com-as-outras, sem ofensas é claro a quem não sabia e está lendo este post, afinal, você pelo menos está lendo este post). Só acho que as pessoas deveriam saber antes de sair por aí usando né?
     Mas enfim, é isso amorecos, só vim  comentar mesmo essa curiosidade que eu lembrei, espero que tenham gostado! Beijinhos!!!

3 de março de 2013

Resposta ao post de Fazendo Meu Filme

    Então né meu povo, hoje de manhã eu entrei aqui no blog e vi o bafafa que foi o post anterior que eu fiz criticando o Fazendo Meu Filme. Primeiro quero pedir desculpa se magoei algum fã dela e tudo mais, porque eu sei bem como é quando nos criticam ou criticam um autor/ídolo que a gente gosta muito.
     Depois quero dizer, que eu critiquei o LIVRO, não a pessoa: Paula Pimenta, ela realmente escreve muito bem, EU SEI que ela tem muitos fãs muitos leitores, etc; etc. Nem quero me comparar a ela, porque enfim, é rídiculo querer comparar uma blogueira a uma escritora de fama mundial (e com isso quero dizer, que a Paula Pimenta escreve muito bem e isso é indiscutível), além disso eu seria incapaz de escrever um romance, quanto mais um como os de Paula.
     Pelo post gente, por favor, não se indignem. Gosto, é gosto. Eu só fiz aquele post porque eu estava meio que idignada com o fato de ser muito inspirado em O Diário da Princesa, se tem alguém que não concorda; repito GOSTO É GOSTO, OPNIÃO É OPNIÃO. Nem tudo que eu gosto, meus leitores vão gostar; nem tudo que meus leitores gostam, eu vou gostar. Isso sem falar gente, que pelo amor de Deus, eu critiquei um livro dela, não foi tipo, a coleção inteira, ou os outros livros que ela já escreveu como Minha Vida Fora de Série (que já o próximo da minha listinha). E não que eu não me orgulhe de ter uma escritora como Paula Pimenta ser do Brasil; pelo contrário, acho que está na hora de a gente ter mais opções de leitura além de Meg Cabot, J. K. Rowling,  Frances Hodgson Burnett, etc, etc; porque afinal, é bom ter algo brasileirinho pra gente ler de vez em quando né?
     De qualquer forma, quero pedir desculpas MAIS UMA VEZ, e para não gerar mais chateações ou qualquer coisa assim, eu excluí o post e fiz um juramento comigo mesma de não criticar mais ninguém (apesar de vivermos em um país livre onde todos nós podemos falar o que pensamos sem sermos reprimidos, mas tudo bem), porque afinal ninguém gosta certo?
É isso amorecos, peço desculpas, e desculpas pelo acontecimento, juro que não acontecerá mais. Mordendo minha língua aqui, beijinhos!

12 de fevereiro de 2013

Café com amor (woooonti S2)


     Olá pessoas da Terra, hoje vim falar sobre O MELHOR FILME DA MINHA VIDA! Chama-se Café com amor, que é um filme maluco, sobre um café (sério) superfofo (que por um acaso ninguém sabe quem é o dono) onde trabalham Claire e um carinha. Claire, tem um namorado, mas o carinha que trabalha com ela é apaixonado por ela (como não lembrar de A música que mudou minha vida?), então ele tenta conquistá-la e blablabla. Então ao longo do filme, vão rolando as histórias de quem trabalha no café, quem pretende trabalhar, os clientes, o cara super misterioso que fica escrevendo sobre as pessoas (tão minha cara, sério, eu poderia casar com ele).
     Mas eu amei o filme,  por ele apresentar ideias que eu tenho sobre o mundo. Quer dizer, eu realmente acredito fielmente em Deus (não importa o que os outros digam), mas as vezes eu paro e fico pensando se nós não somos apenas ratinhos de laboratórios criados por cientistas sabe? Espécies de cobaias... quer dizer, "que tal se nós criássemos um mundo, colocássemos seres, seres que chamaríamos de humanos, e cuidaríamos do destino deles? O que acontecesse com eles seria programado por nós, algo chamado de destino. Então nós poderíamos estudar reações psicológicas desses seres, quer dizer, como eles ficariam loucos?". Pode parecer maluco, mas quem sabe né? (ainda vou escreve um livro sobre isso). Além disso, o cenário é superfofo, tem gaiolas com bonecas dentro, uma borboleta que canta I want Candies, em cima de cada mesa tem uma luminária diferente, é uma espécie de "café onde as pessoas escrevem seus romances" (quem adivinhar de que livro essa frase saiu ganha um seguidor), tem quadros pendurados, é um lugar para damas que levantam o mindinho sentam, para para tomar uma chícara de café e falar sobre a vida alheia (haha :P), um lugar onde os fotógrafos alheios do We heart it, iriam só para tirar foto, é tudo tão... mágico. É um café que eu vou abrir quando for velhinha.
     É isso, quando meu café for inaugurado eu aviso, enquanto não, eu indico o filme, aliás, super indico. Beijinhos com aroma de café, ou se prefirir, chá de maçã com canela hihihi u_u

P.s.: depois de ver três vezes o filme legendado no TeleCine, eu o encontrei no Youtube, completo (sem cortes) e dublado (dublagem original, não é palhaçada), e como eu sou uma pessoa extremamente legal o link aqui: clique aqui.

4 de fevereiro de 2013

Bandas/cantoras que gosto



    Pois então, nenéns. Acabo de chegar do colégio com os braços doloridos, por causa de uma bendita ed. física (senhor jesus, acho que aquele professor fez faculdade de tortura!). Fico me perguntando o que é que flexão vai me ajudar no vestibular, sério, acho que preciso de um dorflex, mas tudo bem, ignorem minha ladainha.
    Continuando,  depois de reclamar com minha mãe sobre meu professor, decidi fazer um post pra me alegrar um pouquinho, eu gosto de falar sobre coisas que eu gosto. Então decidi falar das minhas bandas e cantoras prediletas (nota: se alguma frase, ou palavra em inglês estiver errada, ignorem, meu braço está dolorido!).

Colbie Cailat

Pelo nome você provavelmente não vai reconhecer, mas se você assiste ao top MTV (aliás, que já está falindo por sinal), vai lembrar dela. Ela canta Christmas in the sand e I do (do do do do do). Álém de ela ser linda, tem umas músicas tão fofinhas, tão bonitinhas, tão gut gut, que não desgrudam da cabeça!



Mcfly!

Então, eu conheci eles por uma amiga minha que é apaixonaaaada por eles, daí, um dia eu estava assistindo ao Z Festival (quem assistiu levanta a mão!) e eles tocaram daí eu também fiquei apaixonaaaada por eles. As músicas deles são viciantes!!!! Quem assiste o top MTV já deve ter visto eles por lá com Love is Esy (and bird sing: tweedily tweet dee dee dee, tweedily dee dee dee... lembrou? O clipe do passarinho!). FOFOS!




Katy Perry

AAAAAH ELA É LINDA, TEM OS OLHOS LINDOS E QUALQUER COR DE CABELO FICA LINDO NELA COMO NÃO AMÁ-LA???? Pois é, a questão, é que eu gosto muuuito da época antiga dela quando ela cantava Hot n' Cold e Waking up in Vegas , até Firework estava ótimo. Daí, ela começou a vim com Part of Me e Wide Wake, e ficou horrível, porque venhamos e convenhamos, as músicas são longas, enjoativas e parecem ter o mesmo ritmo. Se você for compará-las a Last friday night (T.G.I.F! T.G.I.F!), parece que são cantoras totaalmente diferentes. Queremos a antiga Perry!




           Hot Chelle Rae

Dessa banda você provavelmente nunca ouviu falar, ou talvez já, mas enfim. SÃO PERFEITOS. Eu conheci eles também no Z  Festival,  e daí nunca mais parei de ouvir. Porque as músicas deles não são enjoativas, e dá pra você cantarolar no chuveiro ou enquanto caminha  no  parque  (alguém caminha no parque?). Amo eles!

 
            Avril Lavigne

Essa merece ter um pronome só dela. Eu divando, Tu divando, Ele divando, Avril diva. Sério! Ela é linda (também, nascendo no Canadá até eu!) , tem a voz super perfeita, e é mais velha que a Adele. Quer melhor? Aquela garota dorme no formol!!! Desde quando ela tinha 14 que só fez cachear o cabelo e pintar umas mechinhas.As músicas dela são que nem chiclete, tente escutar uma vezinha Girlfriend e nunca mais vai tirar da cabeça o refrão (hey, hey, you, you  I don't like your girlfriend, no way! no way!...). Além disso, eu gosto dela por ser decente, ser meiga, fofa e não ser viciada em nada (traumas eternos da Miley, ok ela não era viciada, mas... sem comentários!). TÃÃÃO PERFEITA!!!

    

   THE BEATLES

 A BANDA MAIS PERFEITA DO MUNDO. Só isso que tenho a dizer. Mentira, se você me deixar aqui eu vou falar até você ficar de saco cheio, dessesguir meu blog, se cortar e jogar sal em cima . Gente, sério. Ok, eles eram meio viciados em cocaína, ou algo assim. Mas as músicas deles são perfeeeeeeeeeeeitas. Escutem In my life, Here comes the sun, Michelle... se você escutar Hello, Goodbye, nunca mais vai tirá-la da cabeça, tipo, nunca mais mesmo! Vai ficar cantando o dia inteiro, talvez, sua vida inteira que os vizinhos vão querer se mudar porque é a única coisa que você só escuta ou canta. É VICIANTE. Além disso eles são lindos. Aliás, aproveitando o gancho aqui, não sei se vocês já perceberam, mas cada fã tem um jeito de chamar seu famoso preferido. Por exemplo, as Belibers chamam o Bieber de Kidrahul, os Little Black Stars, chamam a Avril de Palmita, nós, os beatlemaníacos, deveríamos chamá-los de Four Cool Cats (quatro gatinhos bacanas), porque havia uma música muito antiga deles chamada Three Cool Cats, como eles são quatro... espalhem a ideia! Mas continuando, vocês já viram o Paul? Gooood, aquelas bochechinhas de neném, aliás, até hoje ele tem carinha de neném, sério. Aliás, ele É um neném, num show particular que ele deu (Chaos &  crations at Abbey Road), no fim, ele falou: "está na hora de ir embora", e todos fizeram "Aaaaaaah", e ele repetiu: "Aaaaaaah..." e fez aquele beicinho fofo de "olha como estou triste" TÃÃÃÃO NENÉM! YEAH! YEAH! YEAH!



    É  isso pessoas, essas são as bandas e cantoras que eu mais gosto (deve ter mais, mas não me lembro), e quais são as suas? Comente! E pra quem acha que eu menti a respeito do nome da imagem da Katy aqui está a prova: we heart it. Beijinhos!!!

27 de janeiro de 2013

...

     Olá pessoas... então, eu estou meio abalada. Hm, a uns minutos, eu estava ouvindo algumas músicas dos Beatles, anotando, e então eu estava riscando os nomes das músicas a medida que baixava. Até que começou a matéria do Fantástico, antes eu já estava assistindo a matéria no Faustão, meu olho já estava mareado, então antes que eu começasse a chorar vim aqui escrever.
Eu estou meio chocada ainda com todo o acontecimento, vi hoje de manhã quando entrei no face e vim toda a mobilização para doação de sangue, e orações, mas eu meio que dei de ombro, não pensei que fosse algo grande. Até que minha avó (que mora em POA) ligou pra minha mãe pedindo para ligar no jornal. Aí tudo veio a tona. 235 mortos em uma boate em Santa Maria.
     Até que a matéria começou a se desenvolver, se desenvolver e meio que eu comecei a ficar desesperada.
     Não que isso fosse novidade, eu sou meio paranóica com essas coisas de segurança, a ponto de preferir comprar um apartamento nos primeiros andares, pois se acontecer algum ataque terrorista, ou um terremoto, eu consegui ao menos descer as escadas ou pular da janela e conseguir fugir.
     Pelo que as notícias contam, na boate havia uma banda, e o vocalista resolveu fazer um showzinho com fogos, que de repente bateu no forro do local, começou o incêndio e o desespero.
     Eu fico meio desesperada pelas famílias,
     eu fico desesperada pelos amigos,
     eu fico desesperada pelas vítimas,
     e fico desesperada por mim mesma.
      Pelas famílias, pois muitas das vítimas eram universitários. Se você parar para pensar, talvez uma dessas tenha sido um estudante de medicina, ou de direito, que seja, mas talvez uma dessas, eram simplesmente talvez a esperança da família pra mudar de vida, pra salvar a família. Isso sem falar que acima de tudo foi uma perda. Pelos amigos, pois muitos deles se perderam dos amigos durante o desespero, durante o pânico. E ás vezes, enquanto um conseguiu sair da boate, o outro desmaiou, e nessas horas nós só conseguimos pensar em sair dali, sair dali, e sem querer, esquecemos quem está com a gente...
     Pelas vítimas, pois como falei, muitos eram universitários. Imagina só, você estuda durante a semana inteira, e pensa: "ah, vou sábado, para uma festinha pra descansar um pouco, me divertir", você se arruma, deixa o quarto bagunçado, pensando que quando chegar da festa você só terá que dormir mesmo, então não arruma. Ás vezes, você mora com seus pais e eles não deixam você ir na festa então você mente "vou dormir na casa de fulano mãe", e você sai, pensando que noutro dia voltará pra casa cedo e sua mãe não desconfiará de nada. Até que de repente, num piscar de olhos, você não volta pra casa para dormir, você não volta para casa de manhã dizendo para sua mãe o quanto foi boa a "dormida" na casa da sua amiga. 
     E aí vem eu. Sabe, é estranho você pensar que poderia ser um parente seu, poderia ser sua mãe, poderia ser sua prima, poderia ser sua sobrinha, poderia ser você a estar indo numa quadra de esporte reconhecer o corpo de um parente seu. É estranho você pensar que poderia ser um amigo, uma amiga sua a estar ali na lista de vítimas. E é estranho você pensar que poderia ser você, sim poderia ser você a pessoa a não voltar para casa pra dormir, e no outro dia arrumar seu quarto. É estranho você pensar que poderia ser você que não voltaria para casa para falar pra sua mãe sobre sua dormida na casa da sua amiga, e talvez até depois admitir pra ela que na verdade você não dormiu na casa de amiga nenhuma, e sim, foi a um "show super legal mãe", e então vocês ririam.
     Eu fico pensando, se fosse em uma cidade como Brasília, que é um caos quando se trata de saúde. Imaginem se fosse aqui! Que pra você conseguir UMA CONSULTA leva meses, simplesmente porque não tem médico, e quando tem médico, não tem equipamento necessário. De certa forma, a estrutura de Santa Maria ajudou sim a salvar vidas, considerando que lá tinham hospitais, médicos  equipamentos suficientes.
     Apesar, de que eu talvez nunca mais queira entrar em um local muito fechado, acho que essa tragédia possa ensinar algo para nós.
     Pode ensinar que você deve estar sempre atento. Ensinar, que se você for abrir uma casa noturna colocar muitas saídas de emergência. Ensinar que se você for um segurança escutar o que as pessoas dizem, pois se elas estão gritando "FOGO!", é melhor você ouvir, liberar a saída e por mais que você perca seu emprego, você terá salvado vidas. Ensinar AO GOVERNO que é melhor você ficar com apenas o seu salário, não desviar dinheiro, investir na saúde, e assim que a cidade tenha médicos, hospitais e equipamentos suficientes.
     Bom, é isso. As vítimas, rezarei por todas elas, as famílias e amigos, mando meu apoio e meu consolo, e peço a todos, que façam o mesmo, e por mais que isso seja clichê, sempre digam as pessoas que amam que as amam, e aprendam a perdoar, e que sempre vivam como se não fossem viver mais. Afinal, nós nunca sabemos o dia de amanhã. Boa Noite!

22 de janeiro de 2013

A música que mudou minha vida

vício do momento: chá de maçã e canela. Licença para a dama?

     Hey amorinhas! Desculpe pelo tempo sem postar, ando meio ocupada com as minhas férias super animada e quente (haha! ironia). Terminei de ler um livro ultimamente, que é muito, muito, muito, muito, muito perfeito. Chama-se A Música que mudou minha vida.
     Vocês já devem ter escutada uma música dos Los Hermanos chamada Anna Júlia certo  (Ô Anna Juliaaaaaaaaaa, Ô Anna Juliiiaaaaaaa) ? Então, o livro é meio parecidinho com Anna Julia (inclusive, na orelha do livro vem um depoimento da própria). Ele conta a história de uma garota de 16 anos chamada Audrey que ama música alta, e já foi a bilhares de shows, e que um dia termina com seu namorado Evan, e depois do término, Evan escreve uma música sobre Audrey, não do tipo "por favor volte para mim", mas sim, "você é uma ordinária que quebrou meu coraçããããão".Então, apartir do momento que a música foi lançada, a vida de Audrey vira de cabeça para baixo, literalmente. Paparazzis ficam escondidos atrás de arbustos, revistas pagam para que colegas de Audrey deem informações sobre ela, milhões e milhões de jornais ligam para ela desesperadamente atrás de uma entrevista, e por aí vai. Como se não bastasse, ela começa a gostar do carinha ruivo de onde ela trabalha, Audrey fica com um super astro de rock, e todos começam a chamá-la de pir***a. Triste não?
     Mas como eu já disse, o livro, é muito, muito, muito, muito, muito perfeito (não mais que os livros da linda da Meg Cabot mas, enfim), porque além de ser um romance (em que o final é feliz, só pra variar), ainda é uma comediazinha (boba, mas ainda assim), dá pra gente dar umas risadinhas e se divertir.
     É isso, livro suuuuuper recomendado! Beijoooos! u_u

7 de janeiro de 2013

It's One Day, Baby!


  
     Depois de um ano, consegui terminar de ler Um Dia. Devo dizer, que foi um dos melhores livros que já li. Ele conta a história de dois melhores amigos, chamados Emma e Dexter, que se conhecem na noite de formatura da faculdade. Após aquele dia, eles passam a se encontrar anualmente no mesmo dia 15 de Julho.
Anne, a atriz mais perfeita
     O que eu mais gostei nesse livro, é que ele não é apenas mais um livro legal, mas também um livro lindo, a história é bonita. Não é como outros romances que são simplesmente um romance, apenas por ter uma história melosa, onde os personagens só vivem em um mundo de beijinhos e abraços. Ou que os personagens passam uma vida inteira separados, e no final descobrem o verdadeiro amor "Oh! Case-se comigo". Um Dia, não é como esses livros melosos, é um livro lindo, com conteúdo, que no fim, mostra alguma coisa pra gente.
     Mas, continuando, depois que li o livro, fui ver o filme (com  a fofa da Gabi do risosshi.blogspot.com.br) . Como vocês devem saber, minha atriz preferida (apresentando a linda, perfeita e maravilhosa...) é a Anne Hathway, e adivinha? Ela (a linda, perfeita e maravilhosa) atuou no filme. Sinceramente, é um filme bom, porém, o que eu não gosto muito nessas adaptações, é a quantidade de detalhes que o livro possui e que o filme ignora. Mas, Um Dia, é um dos poucos filmes que foi o máximo fiel ao livro (considerando que em duas horas, eles tem que colocar o que lemos em uma semana), claro que a quantidade de detalhes não era a mesma, mas as falas, e a ordem como acontecem as cenas eram de certa forma idênticas as do livro. Mas, ainda reclamo, se no livro o autor fala de uma praia maravilhosamente linda, seria de extrema responsabilidade do diretor do filme, colocar uma praia ao menos, bela no filme, ou então, se no livro está falando que eles estão em um barco, por que que no filme, o diretor coloca eles em uma praia????
     Ainda assim, eu gostei tanto do livro quanto do filme, e recomendo!!!